Escrevo à mão firme
na pele sobre o branco
leito de navegar
o gozo de todos
os homens que esqueço;
gravo e guardo
o sabor nos
dedos, o calor
nos meios, o beijo;
a mão na escrita
do lembrado e do
querido, no desejo
do amado e do
perdido;
tudo em notas
no arquivo do corpo,
tudo em votos
de retorno.
2 comentários:
Vinícius, que bom que resolveste nos oferecer esse Café Molotov. Claro que o saborearei.
O poema "Diário" diz muito do poeta que és, na verdade é a tua poética. Parabéns pelo bom gosto. E vamos seguindo juntos. Abraços.
José Inácio Vieira de Melo
O melhor deste poema é que ele não tem restrições de gênero. Gosto especialmente.
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